Friday, March 23, 2007

Telemarketing!

- Está?
- Está, estou a falar com o senhor Nuno?
- Sim...
- Sr. Nuno, aqui é da TMN, estamos a ligar para apresentar a promoção TMN 1.382 minutos, que oferece...
- Desculpe, interrompo, mas com quem estou a falar?
- O Sr. está a falar com Natália Bagulho da TMN. Eu estou a ligar para...
- Natália, desculpe-me, mas para minha segurança gostaria de conferir alguns dados antes de continuar com a nossa conversa, pode ser?
- ...Sssssim, pode...
- A Natália trabalha em que área da TMN?
- Telemarketing Pró-Activo.
- E tem número de funcionária da TMN?
- Desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não estou seguro de estar realmente a falar com uma funcionária da TMN.
- Mas eu posso garantir...
- Além disso, sempre que tento falar com a TMN sou obrigado a fornecer os meus dados a uma data de interlocutores.
- Tudo bem, a minha matrícula é TMN-6696969-TPA.
- Só um momento enquanto verifico.
- ...??? (Dois minutos mais tarde) - Só mais um momento, por favor.
- ...??? (Cinco minutos mais) - Estou sim?
- Só mais um momento, por favor, estamos muito lentos hoje cá por casa.
- Mas, senhor... (Um minuto depois)
- Pronto, Natália, obrigado por ter aguardado. Qual é mesmo o assunto?
- Aqui é da TMN, estamos a ligar para oferecer a promoção TMN 1382 minutos, pela qual o Sr. fala 1.300 minutos e ganha 82 minutos de bónus, além de poder enviar 372 SMS totalmente grátis. O senhor estaria interessado, Sr. Nuno?
- Natália, vou ter que transferir a sua ligação para a minha mulher porque é ela quem decide sobre alteração de planos de telemóveis. Por favor, não desligue, pois a sua chamada é muito importante para mim... (Pouso o telemóvel em frente ao leitor de CD´s, coloco a música "Quero cheirar teu bacalhau" a tocar em repeat mode e vou beber um cafézinho...)


Válido não só para a TMN: pode experimentar com a TV CABO, Clix, PT, Cabovisão, etc...

Gerir a raiva!

Por vezes, quando se tem um mau dia e precisamos de o descarregar em alguém, não o faça em alguém seu conhecido. Descarregue em alguém que NÃO conheça.
Estava sentado à minha secretária, quando me lembrei de um telefonema que tinha de fazer. Encontrei o número e marquei-o.
Respondeu um homem que disse:
"Está?"
Educadamente respondi-lhe:
"Estou! Sou o Luís Alves. Posso falar com a Sra. Ana Marques, por favor?"
Ficou com uma voz transtornada e gritou-me aos ouvidos:
"Vê lá se arranjas a merda do número certo, ó filho da puta!" e desligou o telefone.
Nem queria acreditar que alguém pudesse ser tão mal educado por causa de uma coisa destas. Quando consegui ligar à Ana, reparei que tinha acidentalmente transposto os dois últimos dígitos.
Decidi voltar a ligar para o número "errado" e, quando o mesmo tipo atendeu, gritei-lhe: "És um grande paneleiro!" e desliguei.
Escrevi o número dele juntamente com a palavra "paneleiro" e guardei-o.
De vez em quando, sempre que tinha umas contas chatas para pagar ou um dia mesmo mau, telefonava-lhe e gritava-lhe:
"És um paneleiro!"
Isso animava-me.
Quando surgiu a identificação de chamadas, pensei que o meu terapêutico telefonema do "paneleiro" iria acabar. Por isso, liguei-lhe e disse:
"Boa tarde. Daqui fala da PT. Estamos a ligar-lhe para saber se conhece o nosso serviço de identificação de chamadas!"
Ele disse "NÃO!" e bateu o telefone.
De seguida liguei-lhe, e disse: "É porque és um grande paneleiro!"
Uma vez, estava no parque do Centro Comercial e, quando me preparava para estacionar num lugar livre, um tipo num BMW cortou-me o caminho e estacionou no lugar que eu tinha estado à espera que vagasse.
Buzinei-lhe e disse-lhe que estava ali primeiro à espera daquele lugar, mas ele ignorou-me.
Reparei que tinha um letreiro "Vende-se" no vidro de trás do carro, e tomei nota do número de telefone que lá estava.
Uns dias mais tarde, depois de ligar ao primeiro paneleiro, pensei que era melhor telefonar também para o paneleiro do BMW.
Perguntei-lhe: "É o senhor que tem um BMW preto à venda?"
"Sim", disse ele.
"E onde é que o posso ver?", perguntei.
"Pode vir vê-lo a minha casa, aqui na Rua das Descobertas, Nº 36. É uma casa amarela e o carro está estacionado mesmo à frente."
"E o senhor chama-se?." perguntei.
"O meu nome é Alberto Palma", disse ele.
"E a que horas está disponível para mostrar o carro?"
"Estou em casa todos os dias depois das cinco."
"Ouça, Alberto, posso dizer-lhe uma coisa?"
"Diga!"
"És um grande paneleiro!", e desliguei o telefone.
Agora, sempre que tinha um problema, tinha dois "paneleiros" a quem telefonar.
Tive, então, uma ideia. Telefonei ao paneleiro Nº 1.
"Está?"
"És um paneleiro!" (mas não desliguei).
"Ainda estás aí?" ele perguntou.
"Sim", disse-lhe.
"Deixa de me telefonar!" gritou.
"Impede-me", disse eu.
"Quem és tu?" perguntou.
"Chamo-me Alberto Palma", respondi.
"Ah sim? E onde é que moras?"
"Moro na Rua da Descobertas, Nº 36, tenho o meu BM preto mesmo em frente, ó paneleiro. Porquê?"
Vou já aí, Alberto. É melhor começares a rezar", disse ele.
"Estou mesmo cheio de medo de ti, ó paneleiro!" e desliguei.
A seguir, liguei ao paneleiro Nº 2.
"Está?"
"Olá, paneleiro!", disse eu.
Ele gritou-me: "Se descubro quem tu és..."
"Fazes o quê?" perguntei-lhe.
"Parto-te a tromba!" disse ele.
E eu disse-lhe: "Olha, paneleiro, vais ter essa oportunidade. Vou agora aí a tua casa, e já vais ver."
Desliguei e telefonei à Polícia, dizendo que morava na Rua das Descobertas, Nº 36 e que ia agora para casa matar o meu namorado gay.
Depois liguei para as cadeias de TV e falei-lhes sobre a guerra de gangs que se estava a desenrolar nesse momento na Rua das Descobertas.
Peguei no meu carro e fui para a Rua das Descobertas. Cheguei a tempo de ver os dois parvalhões a matarem-se à pancada em frente de seis viaturas da polícia e uma série de repórteres de TV.
Já me sinto muito melhor.
Gerir a raiva sempre funciona.

Pequeña Confusión

Un tipo está en la fila de la caja de un supermercado, cuando una rubia escultural lo saluda agitando la mano, y le lanza una de aquellas sonrisas estremecedoras...
El tipo mira hacia los lados, hasta que se convence que es con él...
Decidido, deja la fila y se acerca a la bella mujer, y suavemente le dice:
-Disculpe hermosa mujer... ¿será que nos conocemos?
Ella le responde con una sonrisa encantadora:
-Pues... tal vez yo esté equivocada, pero me parece que ¡¡¡usted es el padre de uno de mis niños!!!
El tipo se queda boquiabierto, mientras su memoria trabaja a una pinché velocidad en infinitum, intentando recordar los detalles de la UNICA vez que le fue infiel a su esposa.
Extrañado le dice:
-¡¡¡Ohh...!!! ¡¡ ¿No me diga que usted es aquella stripper que en la despedida de soltero de mi amigo, yo me cojí encima de la mesa de billar, en medio de aquella tremenda orgía, completamente borracho, mientras una de sus amigas me flagelaba y pasándome un pepino por las nalgas...?¡¡
-Bueno... ¡¡¡no exactamente caballero!!!
Responde ella, visiblemente avergonzada:
-¡¡¡Yo soy la nueva profesora de kinder de su hijo!!!

Wednesday, March 14, 2007

Circular!

Envio na Integra Circular Interna de uma multinacional Americana em Portugal.

VALE A PENA LER...

It has been brought to our attention by several officials visiting our corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our Portuguese-speaking staff.
Such behavior, in addition to violating our Policy, is highly unprofessional and offensive to both visitors and colleagues.
In order to avoid such situations please note that all Staff is kindly requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:
1) Words like merda, caralho, foda-se, porra or puta que o pariu and other such expressions will not be used for emphasis, no matter how heated the discussion.
2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or ganda merda if you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or que grande cagada when a major mistake has been made. All forms derivate from the verb cagar are inappropriate in our environment.
3) No project manager, section head, or executive, under no circumstances, will be referred to as filho da puta, cabrão, ó grande come merda, or vaca gorda da puta que a pariu.
4) Lack of determination will not be referred to as falta de colhões or coisa de maricas and neither will persons who lack initiative as picha mole, corno, or mariconso.
5) Unusual or creative ideas from your superiors are not to be referred to as punheta mental.
6) Do not say esse cabrão enche a porra do juízo if a person is persistent.When a task is heavy to achieve remember that you must not say é uma foda.In a similar way, do not use esse gajo está fodido if colleague is going through a difficult situation. Furthermore, you must not say que putedo when matters become complicated.
7) When asking someone to leave you alone, you must not say vai à merda. Do not ever substitute "May help you" with que porra é que tu queres?? When things get tough, an acceptable statement such as "we are going through a difficult time" should be used, rather than isto está tudo fodido.
8) No salary increase shall ever be referred to as aumento dum cabrão.
9) Last but not least after reading this memo please do not say mete-o no cu. Just keep it clean and dispose of it properly. We hope you will keep these directions in mind. Thank you.

Tuesday, March 13, 2007

O Tempo!

Eu estava sentada na sala de espera para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava pendurado na parede. Estava escrito o seu nome, e de repente eu me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha classe do colegial, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava:
poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?
Quando entrei na sala de atendimento, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, e o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho pra ter sido o meu amor secreto...
Depois que ele examinou o meu dente, perguntei-lhe se ele foi do Colégio Edouard Montpetit. Sim, respondeu-me.
- Quando se formou? , perguntei.
- 1959. Por que esta pergunta? respondeu.
- Eh... bem... você era da minha classe, eu exclamei.
E então este velho horrível, cretino, filho de uma puta, me perguntou:
- A Sra. era professora de quê?

Thursday, March 08, 2007

Negócios da Igreja!

A Nestlé solicitou uma reunião com o Papa no Vaticano.
Após receber a benção do mesmo, o representante cochichou:
Vossa Santidade, nós temos uma oferta. A Nestlé está disposta a doar EUR 50 milhões à Igreja se Vossa Santidade mudar a frase da oração Pai Nosso, de "o pão nosso de cada dia nos dai hoje" para "o café nosso de cada dia nos dai hoje".
O Papa responde: Isto é impossível. A oração é a palavra do Senhor e não pode ser mudada. Bem, diz o homem, nós já prevíamos sua relutância e, por isso, nós aumentamos a oferta para EUR 100 milhões. Tudo o que pedimos é que se mude a frase de pão para café.
Novamente o Papa responde: Isto, meu filho, é impossível. A prece é a palavra de Deus e não pode ser mudada.
Finalmente, o homem da Nestlé diz: Vossa Santidade, nós da Nestlé respeitamos vossa fé, mas nós temos uma oferta final: doaremos EUR 500 milhões para a Igreja Católica, simplesmente se a frase "o pão nosso de cada dia" for mudada para "o café nosso de cada dia". Por favor, pense nisso.
E o homem retirou-se.
No dia seguinte, o Papa convoca o Colégio dos Cardeais e diz:
Tenho 2 notícias para dar: um má e a outra boa.
A boa notícia é que a Igreja vai receber uma doação de EUR 500 milhóes.
E a má notícia, Santidade?, pergunta um dos cardeais.
Responde o Papa: Nós vamos rescindir o contrato com a Panrico!